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Fico muito feliz por você visitar meu blog, este cantinho que tenho registrado minhas reflexões acerca da educação.
Espero que você goste e lhe ajude na sua pesquisa.
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segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Palestra: Políticas Públicas para a Educação Infantil.


A Profa. Rita Coelho da COEDI/MEC abordou que as políticas para a educação infantil são minicipais e o papel da União na educação infantil é de coordenar e de organizar o sistema de educação; as creches se caracterizam como espaços institucionais não domésticos que constituem estabelecimentos educacionais públicos ou privados. Segundo ela deve-se reconhecer a criança como sujeito histórico cultural que através das interações produz história e também cultura. A qualidade da educação infantil comprometida com a formação integral das crianças. O maior desafio a ser vencido aparece nas práticas no cotidiano da educação infantil: oferta desigual(problema) o que tem contribuido para a desigualdade social, em contra partida construir oportunidades iguais. O MEC tem priorizado estratégias como institucionalizar a educação infantil no âmbito das competências do Estado brasileiro, consolidar a identidade da educação infantil como primeira etapa da Educação Básica. Rita traz a participação como um método estruturante através das práticas democráticas, ela é um preceito constitucional e é central para aumentar a complexidade da educação infantil; inclusão da população na tomada de decisão, reverter desigualdades, diversidade constitutiva da socidade brasileira. As principais ações tem-se o FUNDEB, o PROINFANTIL, PROINFÂNCIA, curso de especialização em educação infantil, Programa Nacional de Biblioteca da Escola, Programa Nacional de Alimentação Escolar, Programa Dinheiro Direto na Escola, Equiparação do fator de Ponderação, Elaboração, Implantação e Monitoramento dos Indicadores da Qualidade na Educação Infantil, Pesquisa e Publicações, Aprovação da Lei 12.101. de 27/11/2009,Revisão de Portaria ANVISA 321/1988, Atendimento ao educando, Implementação das novas DCNEI, Formação da rede em prol da diversidade na educação infantil do campo.

Mesa Redonda: O cotidiano na Educação Infantil: O que fazer? Como fazer?



A Profa. Dra. Maria Inês Mafra Goulart da UFMG trouxe reflexões sobre infância, cotidiano, educação, desenvolvimento, aprendizagem, criar e apropriar. Falou das relações dialéticas no que se refere a ação e pensamento. Trouxe também o conceito de currículo que é o conjunto de experiências culturais relacionadas aos saberes e conhecimentos, vividos por adultos e crianças numa mesma instituição de educação infantil, na perspectiva da formação humana( Projeto Político de Contagem). Para ela a aprendizagem se dará através da participação, sentindo e refletindo. A Profa. Dra. Sílvia Helena Cruz da UFC abordou as Diretrizes Curriculares Nacional para a Educação Infantil que traz o currículo como sócio político pedagogico que garanta direitos civis, socias e humanos; igualdade de oportunidade de educação de diferentes classes sociais; construir novas formas de sociabilidade e de subjetivada comprometidas com a democracia. A educação infantil precisa ter como objetivo uma educação que tenha significado, garanta à criança o acesso a processos de apropriação, renovação e articulação de conhecimento e aprendi zagem de diferentes linguagens. Para Ela os eixos norteadores são as interações e brincadeiras. A Profa. Dra. Denise Maria de Carvalho Lopes da UFRN colocou que é preciso pensar em uma resposta para a educação infantil, construir uma proposta pedagógica curricular e elementos para construir uma resposta possível e necessária. Para ela as crianças são cidadãos, sujeitos de direitos, pessoas concretas com necessidades relativas à sua condição biológica e sociocultural. Sujeitos em fase de desenvolvimento intenso e de potencial para transformações; são dependentes do meu social, mas são capazes de aprender, de se desenvolver, são produtoras de cultura, inventam, imaginam. São capazes de participar de colaborar com a construção do cotidiano delas próprias e das pessoas à sua volta.Por ultimo falou que as crianças se desenvolve mediante as interações e são mediadas pelos outros mais experientes(professora) que cria situações mediante planejamento para que as crianças possam ser atendidas e a expressar-se(interpretar).

Palestra


Na palestra da Profa. Dra. Zilma Ramos de Oliveira sobre as Novas Diretrizes Curriculares para a Educação Infantil abordou que o currículo é um instrumento político e tem que assegurar possilidades de enriquecer as crianças para sua continuidade de estudo e principalmente que seja voltado para o educar e o brincar. Ela colocou que é preciso pensar e refletir a Educação Infantil como um direito, e como tal precisa oferecer igualdade de condições e ser de qualidade, que o educar e o cuidar é algo indisociável. E ainda falou que o currículo é formado por práticas sociais e educacionais organizadas em torno dos conteúdos, não sendo só uma lista de conteúdos necessários para a criança de forma a estabelecer e conviver com limites de liberdade. Como prioridade tem uma metologia adequada, diretrizes para o conviver entre si e se respeitar; romper com as dominações: sócio econômica, ético racial, dominação de gênero, dominação religiosa, dominação linguística. Para a educação infantil é preciso garantir sutentabilidade, solidariedade, criatividade e questões sobre meio ambiente.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

domingo, 23 de maio de 2010

A Escola Renovada
A Escola Renovada que se almeja está centrada nas concepções psicopedagógicas, estas se constroem a partir de dois saberes e prática: a pedagogia e a psicologia que surgiram para o tratamento de determinadas dificuldades de aprendizagem específicas, é uma área plenamente interdisciplinar, estas resultaram do socioconstrutivismo que se baseia na interação, ou seja, todo aprendizado é necessariamente mediato, na relação aluno-professor e aluno-aluno que se produz conhecimento.
A aprendizagem é uma organização pessoal sendo o indivíduo que constrói o conhecimento a partir das informações que já possui. Nesta perspectiva há vários ambientes de aprendizagem já que os sujeitos diferem uns dos outros através das inteligências múltipas.
Na escola lidamos com muitas culturas, níveis sociais, religiosos e políticos. É preciso saber lecionar de forma a promover oportunidades variadas e atenuar as diferenças. Para que se tenha uma educação voltada para o exercício da cidadania e o desenvolvimento da autonomia intelectual.
Muitas funções foram dadas a Escola, para que ela cumpra seu papel bem é preciso conceber o trabalho pedagógico no contexto geral da mesma e por toda a comunidade escolar como equipe de trabalho.

Funções da Escola nesta Sociedade
Para que a Escola cumpra suas funções é preciso sofrer alterações estruturais e organizacionais, como também o professor necessariamente tem que ser um mediador do conhecimento, um mobilizador de energias, aquele que investiga e aprende junto com os alunos, descobre e favorece o desenvolvimento de talentos, instiga a busca e a descoberta.
As funções que se espera da Escola é que ela forme o cidadão ativo, consciente do social; o ser humanizado e capaz de conviver com a diversidade; desenvolva habilidades cognitivas para a pesquisa, a criatividade de idéias, a participação, ou seja, capacidades, habilidades e atitudes; ofereça ambientes de aprendizagens e oportunidades de vivência e prepare o aluno para ingressar no mundo do trabalho e o desenvolvimento de competências para ajustar-se a novas situações de trabalho.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

O hipertexto é um texto em formato digital, ao qual se agrega outros conjuntos de informações na forma de blocos de textos, palavras, imagens ou sons e animação, cujo acesso se dá através de links. Possibilita a livre escolha do caminho a ser percorrido pelo usuário, tornando-se a consulta mais fácil e atraente. O hipertexto pode ser usado para disponibilizar a informação em catálogo de produtos, apresentação de empresas, softwares educacionais, publicação na Internet, Helps nos CD ROMs, Windows, e outras aplicações.
A cada dia os computadores estão sendo incorporados, cada vez mais, em todos os setores da sociedade. Daí surge conceitos que provocam profundas modificações nos valores da sociedade. Um desses conceitos é o de Multimídia que se constitui num conjunto de possibilidades de produção e utilização integrada a todos os meios de expressão e de comunicação, ou seja, das diferentes mídias; sons, animação, texto, vídeo, foto.
Navegar na internet é muito interessante quando temos consciência do que estamos pesquisando. O hipertexto possibilita aprofundar os conceitos através dos vários links que oferece, fazendo a pesquisa se tornar mais interessante.

domingo, 18 de abril de 2010

GESTÃO DEMOCRÁTICA

Segundo Libâneo (2004, p. 101):

A gestão é a atividade pela qual são mobilizados meios e procedimentos para se atingir os objetivos da organização, envolvendo, basicamente, os aspectos gerencias e técnico-administrativos.

O ato de gerir pressupõe um objetivo. Para que a gestão seja desenvolvida com êxito, é preciso organizar-se para que os objetivos sejam cumpridos, objetivos esses, inerentes às práticas administrativas que regulam as atividades escolares.

È importante também neste processo, o papel da democracia. Para se fazer cumprir e para que ela se solidifique, é preciso que os governantes permitam que a grande massa da sociedade possa usufruir o direito à informação e a participação nas discussões sobre o que gira em torno de si. Na educação não é diferente. Uma gestão democrática deve possibilitar aos cidadãos o direito de participar no processo de formulação e avaliação das atividades educacionais nas instituições a que pertencem.

Geralmente, as outras vertentes do sistema educacional, como os funcionários, alunos, e demais envolvidos ficam excluídos dessa participação, inclusive os pais, e uma gestão para ser democrática, precisa acabar com o monopólio dos governantes em suas tomadas de decisões, e facilitar o acesso dos Cidadãos às mesmas.

A pluralidade de interesses e visões que existem diante da diversidade, uma vez que os atores envolvidos são multiculturais e trazem contribuições no que diz respeito à qualidade do que é planejado. Os Conselhos representam um papel importante nesse processo, na manutenção e na organização das atividades, entre outros.

A autonomia é um dos princípios fundamentais no processo de gestão democrática em uma instituição. Com ela, os sujeitos envolvidos têm a possibilidade de opinar e a livre escolha de construção do ambiente de trabalho. Porém, essa autonomia não implica em deixar a gestão ao “comando de todos”. Para que esse modelo seja válido, é preciso também haver um gestor nessa participação.

A democratização da gestão escolar traz resultados positivos para a ampliação da cidadania, por oferecer a um grande contingente de cidadãos, a oportunidade de participar da gestão pública.

Segundo Dewey (1979, p. 114): “O ideal democrático de educação é uma ilusão grotesca ainda que trágica, exceto porque domina cada vez mais nosso sistema público de educação”. O ideal democrático deve impregnar as escolas, oferecendo a toda a comunidade escolar aquelas que Dewey achava que deviam caracterizar a educação numa sociedade democrática: interesses comuns, liberdade na interação, participação e relações sócias.

Nesta concepção, os gestores são caracterizados como pessoas que valorizam e praticam o estudo de vida democrática, que proporcionam aos sujeitos que fazem a escola, formas democráticas de viver; como participação, igualdade, oportunidade, coletividade, liberdade, autonomia, entre outros. Numa gestão democrática, a comunidade escolar tem o direito de estar bem informada e de ter participação crítica na criação das políticas e programas escolares.

Gestão Paticipativa


Falar de gestão nos tempos atuais é lançar um olhar sobre um contexto social dentro da concepção de coletividade, isto é do trabalho em conjunto, das tomadas de decisões em equipe. A participação de todos em prol de soluções para problemas, de crescimento próprio e coletivo.

Não se concebe mais uma gestão autoritária, sem a participação de todos. Nas escolas, a gestão tem que ser participativa direcionada para a chegada de consensos, de trocas de experiências, de compartilhamento de idéia e de ampliação do conhecimento profissional. No meio dessa perspectiva de gestão participativa está a figura do gestor, em cuja função deverá gerir as suas ações e não governar uma escola com ar de autoritarismo.

Gestão participativa é isso: saber ouvir, saber refletir, saber aceitar e saber evoluir. Saber ouvir: é ouvir o que cada um tem a dizer, o que cada um pensa; saber refletir: é refletir sobre aquilo que foi dito, dando um parecer, uma opinião contrária ou a favor; saber aceitar: é aceitar as colocações do outro, ou concordar ou não concordar com o que foi dito; saber evoluir: é saber utilizar o que foi exposto ativamente na construção de uma nova ação de caráter pedagógico.

A participação é o principal meio de se assegurar a gestão democrática na escola, através dela, a interação entre as pessoas reforça a idéia do trabalho em equipe na construção de uma gestão aberta à participação de todos e ao envolvimento de profissionais, bem como de usuários na contribuição do processo de tomada de decisões.

Como a Cultura Educacional Interfere nas Ações do Gestor.



O tradicionalismo ainda é muito presente no sistema educacional brasileiro, as mudanças existem, mas tudo é muito novo. E quando se referimos ao papel do diretor escolar vemos que este concentra todas as decisões e responsabilidades, como sendo um indivíduo controlador e avaliador do ambiente escolar.
Está aberto ao diferente é muito difícil quando vivenciamos um modelo padrão tradicional, que influenciou intrinsicamente a cultura educacional. Quem está a frente de uma instituição de ensino acaba por manter o modelo já existente devido a cultura tradicional predominante, as decisões são tomadas por quem detém o poder, de cima para baixo, numa relação vertical. Libânio (2004) deixa evidente que o diretor tem a função de articular a participação de todos os segmentos da escola, necessita ter uma visão de unidade e uma atuação que assegure a escola nos seus aspectos pedagógicos, culturais, administrativos e financeiros.
O sucesso da escola depende de um trabalho coletivo, participativo e democrático, valorizam-se as relações horizontais. O gestor não ficará isento de suas responsabilidades, apenas as decisões são tomadas em conjunto, nem tão pouco sobrecarregado de trabalho, por não mais delegar poder e dar ordens.
Fica claro que a gestão democrática é um processo gradativo, que vai sendo construído, pois exige mudança de atitudes e valores irrigados em nós. Como também de conhecimento tanto administrativo quanto pedagógicos, ou seja de uma formação na área.

LIBÂNIO, José Carlos. Organização e Gestão da Escola: teoria e prática. 5ª ed.
Goiânia: editora Alternativa,2004.

Reflexão

Refleti sobre esta questão e conclui que não consigo ser só professora ou só aprendiz; sou as duas coisas ao mesmo tempo porque ambas se fundem em mim, não sendo possível separá-las. Como professora da educação infantil tenho melhorado a cada dia, pois estou sempre buscando algo novo para minha prática diária; e quando ensino estou aprendendo.

Com as leituras realizadas do curso, conclui que estamos aprendendo todo momento e de várias formas através das tecnologias da informação e comunicação. Para o exercício da atividade pedagógica elas têm grande relevância, pois tem se mostrado uma ferramenta indispensável no processo de ensino aprendizagem tanto para mim como para os alunos.

Minha profissão exige um aprendizado constante; lido com pessoas e com conhecimentos e ambos passam por mudanças ao longo do tempo, o segundo numa velocidade que não consigo acompanhar, o que adquiri no meu tempo de escola como verdade absoluta hoje já não é. Meus conceitos de vida, mundo, cultura e principalmente valores já não são os mesmos e irão mudar conforme o passar dos anos.

Minha preocupação é separar a profissão e aprendiz da minha vida pessoal, todos nós temos que ter tempo para a família e lazer, não quero dedicar meu tempo somente para buscar conhecimento e o trabalho, gosto às vezes de não pensar em nada, me faz bem. Fico muito angustiada quando quero aprender algo novo e me vejo com vários textos sobre o mesmo conteúdo não sabendo por onde começar ou se vou terminar a leitura com algum conceito formado, muito conhecimento me deixa confusa e estressada.

Tudo o que fazemos é uma questão de escolha e de administrar o tempo, embora sempre me dedique mais ao aprender e deixo de lado meu bem estar, cuidar mais da minha saúde. Comecei fazer especialização em gestão, que é um grande desafio por está na educação infantil, e agora a segunda etapa do PROINFO. Serão muitos conhecimentos aprendidos ao final dos dois, um aprendizado para minha vida e para minha profissão.